Cibersegurança: ou acordamos agora ou acordam-nos à força

Cibersegurança: ou acordamos agora ou acordam-nos à força

Durante anos, a cibersegurança foi tratada como aquele alarme que só nos lembramos de ativar depois de sermos assaltados. Um tema secundário, demasiado técnico, distante e invisível, mas 2026 aproxima-se com um lembrete claro: as ameaças são invisíveis, mas reais.

Vivemos num mundo onde tudo, absolutamente tudo, depende de sistemas digitais que, muitas vezes, são tão frágeis como uma palavra-passe escrita num post-it. As empresas sofisticam-se, mas os ataques também. Hackers já não são adolescentes com tempo livre, mas sim organizações estruturadas, rápidas, inteligentes e, acima de tudo, pacientes. 

O erro não é apenas empresarial, é humano. A maior vulnerabilidade não está na máquina, mas sim em nós. Nos cliques apressados, nos emails abertos por impulso e nas passwords recicladas até à exaustão. Se a tecnologia evolui, o fator humano tem de acompanhar. A cibersegurança já não é uma disciplina técnica, é cultura sustentada em três pilares.

1. Consciência

Saber que o risco existe é o primeiro passo. Fingir que “não vai acontecer” é a maior fragilidade das organizações.

2. Formação contínua

Não basta um workshop anual. A tecnologia muda todos os meses, os ataques mudam todas as semanas e o comportamento humano muda todos os dias.

3. Responsabilidade partilhada

A cibersegurança não é responsabilidade do departamento de IT. É de toda a empresa e de cada colaborador, de cada clique, de cada decisão. A questão que se coloca já não é “vamos ser alvo de um ataque?”, mas sim “quando?”. Não há empresa demasiado pequena, demasiado recente ou demasiado “irrelevante” para ser atacada. Na hora H, não há estatutos, há vulnerabilidades, e se não as encontrarem na tecnologia, encontram-nas nas pessoas.



2026 será o ano em que as organizações vão finalmente perceber que a cibersegurança não é um custo, mas uma vantagem competitiva. Empresas protegidas ganham confiança do mercado, dos clientes e dos próprios colaboradores. Empresas frágeis pagam caro, financeiramente, legalmente e reputacionalmente. O futuro não perdoa distrações.

Estamos a preparar futuros desafios na área de Cybersecurity e queremos conhecer profissionais qualificados, motivados e apaixonados pela segurança digital.

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