Numa altura em que as empresas enfrentam desafios crescentes para atrair e reter talento, o outsourcing deixou de ser apenas uma resposta operacional, tornando-se numa extensão da estratégia e da cultura de cada organização.
Mas como garantir que as equipas externas, que muitas vezes representam a marca no primeiro contacto com o cliente, estão realmente alinhadas com os objetivos da empresa?
A maioria ainda acredita que cultura é algo que se ensina no onboarding, mas cultura não se apresenta num Power Point, vive-se, e é aqui que muitas operações de outsourcing falham, porque se contratam equipas, mas não se integram pessoas.

“O erro mais comum é achar que alinhar uma equipa externa é uma questão de processos. Na verdade, é uma questão de propósito. As pessoas só entregam o melhor quando entendem o porquê do que fazem.”
Ângela Ramos, Head of iU Talent Outsourcing.
Empresas que ainda tratam as equipas externas como fornecedores estão condenadas à fragmentação. Hoje, o desafio é criar ecossistemas híbridos de comunicação, onde a cultura interna e o outsourcing falam a mesma língua, usam as mesmas ferramentas, partilham objetivos e feedback. Quando a informação chega a todos, o sentido de propósito multiplica-se, e isso, não se conquista com KPIs, constrói-se com proximidade e transparência.
Em muitos projetos de outsourcing, as equipas são operacionalmente eficientes, mas emocionalmente desligadas. A iU Talent acredita que o verdadeiro alinhamento nasce da integração cultural, quando os colaboradores externos percebem o impacto real do seu trabalho na experiência do cliente final.
A formação inicial, que vai além das funções técnicas, abordando o tom de voz e os valores da marca, é essencial, tal como a comunicação contínua, com feedback e acompanhamento próximos.
Acreditamos que a cultura não se subcontrata, cultiva-se, e para que tal aconteça, é imprescindível uma liderança presente, capaz de traduzir metas em significado.